Tribuna Livre

Na sessão ordinária ocorrida na última segunda-feira (19), Taciana de Almeida Diogo fez uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal da Estância de Socorro para falar sobre o tema Descaso na Saúde.

Taciana de Almeida relatou aos vereadores o caso de um idoso de 67 anos que foi vítima de um atropelamento. De acordo com o relato de Taciana, o idoso foi atendido no Hospital Doutor Renato Silva. Ao realizar a radiografia foi constada uma fratura na fíbula.

Segundo o relato de Taciana, ainda no hospital, o idoso foi informado que não havia ortopedista. “Só foi feito um raio-x, deram uma injeção nele para dor, não limparam os ferimentos dele e nem sequer se preocuparam em deixar esse senhor de observação”, contou Taciana.

Em outro dia pela manhã, ainda de acordo com o relato de Taciana, o idoso foi levado pela filha a um posto de saúde. No local, ambos também foram informados de que não havia ortopedista e foram orientados a ir até a Central de Agendamentos.

Rosecler contou também que um homem, pai de uma conhecida da filha do idoso, ao ver o vice-prefeito Joaquim Gilberto Vieira em um estabelecimento da cidade, foi pedir uma orientação sobre o caso do idoso. Conforme descrito por Taciana, o homem foi destratado pelo vice-prefeito.

Ajudado pela conhecida da filha, o idoso foi atendido por um fisioterapeuta de uma clínica particular. O profissional teria imobilizado a perna do idoso para que esse pudesse buscar atendimento em Bragança Paulista.

Em Bragança Paulista, ao consultarem o sistema da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), constatou-se então que em Socorro havia ortopedista. Chegando em Socorro, o idoso foi informado de que era “atendimento on-line”.

Ainda durante a Tribuna Livre, Taciana de Almeida, relatou outros casos que chegaram até o conhecimento dela, como o de uma criança que teria tomado uma vacina com o prazo de validade vencido.

Foi também relatado por Taciana, na Tribuna Livre, o caso de uma criança que, após o período destinado ao sono das crianças em um Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI), não estava acordando. A criança foi socorrida e, ao chegar ao hospital, não havia pediatra presente no local para atendimento. “A escola prestou todo atendimento, deu todo apoio que a criança precisava”, ressaltou Taciana.

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